sexta-feira, dezembro 22, 2006

MomEntoy_Udanza

MomEntoy_Udanza

No ser livre existe uma quantidade infinita de sentir. A mudança do ser e sua velocidade está diretamente ligada à disposição para o conflito e para a novidade.

Momento de refazer-se. Assim próximo ao meio da primeira parte da história coisas antes insuportavelmente enfadonhas se tornaram mais aceitáveis. Assim diziam mas nunca havia acreditado, era então.

A imagem preto e branco, luz forte que fecha os olhos e faz ver o esboço, esse foi o dia de hoje. Aquela cena de fotografia manual, a granulação na tela, o rolo de fotogramas passando velozmente e sendo projetado no vidro e depois no pano branco é algo quase infantil de se olhar. E segunda-feira estréia um filme de fantasia com o Jonh Malchovich, vendo dali, pareceu incrível.

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De olho no rio que encontra o mar vejo a água mudando de cor,
O doce virando salgado, engolido pela espuma.
O peixe indeciso não sabe se volta ou se vai. O primeiro é seguro, menorzinho, o outro infinito, distante, escondido.
Com som de violência e intempestividade avança e muda o chão. Volta e recolhe o presente. Se mistura na terra de tantas diferentes pisadas
E deixa regalos para os atentos.
...deve ser a falta da praia.
Imagem: arquivo pessoal.

1 Comentários:

Às 6:33 PM , Anonymous Anônimo disse...

Mudança...

ao meu ver esse é o tema central de ambos os textos.
A mudança tem temperatura tb... já percebeu isso? A metamorfose q passa nossas vidas existe sempre um certo calor a ser preenchido e resgatado quando o q vem de sopetão e brutalidade nos atinge e abala.
No final, é a temperatura do fato quem dita a aceitação da mudança. Se fria, triste. Se morna, indiferente. Se quente, saudável.

Basta agora descobrir qual é a temperatura da mudança dessas águas quando se salgam, do sentimento conflitante, da luz, da terra, do som...



amanhã é dia 23. :/
bjo

 

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